Amor, amor, amor… o que todos nós desejamos. Alguém que nos ame, tal e qual nós somos. Amar-me com os meus defeitos e “mau feitio”, amar-me com as minhas esquisitices e manias, amar-me com as minhas dúvidas e perguntas existenciais. Será que existe alguém neste planeta que me possa amar tal como sou? Bem… à primeira vista, acho um pouco difícil, mas se eu parar para pensar e refletir um pouco vou encontrar alguém, no turbilhão dos meus pensamentos, que tem a capacidade de me amar! Sim! É verdade, Ele está esperando por mim há muito tempo. Foi Deus quem me criou e me formou, conhecendo-me antes de me formar na barriga da minha mãe (Jr 1:5). Ele sabe melhor do que ninguém do que eu preciso, do que eu necessito, de como me sinto tantas vezes… os sentimentos que vão no meu interior, as minhas frustrações… Eu sei que não mereço o Seu amor. O pecado, a desobediência à Sua Palavra, separou-me de Deus e este amor que eu desejo sentir, um amor que não é falso, um amor sincero e que não tem interesses ou que não quer coisas em troca, um amor simples e  descomplicado, um amor verdadeiro e permanente, sim permanente, este amor nunca vai falhar e nunca me vai abandonar, ele existe porque Jesus demonstrou este amor por mim quando morreu na cruz (Jo 3:16). Ele ama-me tanto que deu a Sua própria vida por mim. Ele não se importou de me amar tal como eu estava e como me sentia… sozinha, triste, confusa, cheia de dúvidas e incertezas, a desejar ser amada e não ter ninguém. Quando aceitei o sacrifício que Ele fez por mim, e reconheci que necessitava de pedir perdão pelos meus pecados e pela forma como vivia, sim, eu vivia a minha vida como eu achava que deveria ser e não da forma como Deus queria. O amor, perfeito e inabalável, apenas pude senti-lo quando deixei que Jesus entrasse na minha vida e preenchesse o meu coração com um amor indescritível, que as palavras não chegam para descrever o amor de Deus. Um amor que eu tinha deixado de sentir, mas que desejava tanto. O amor de Deus preenche de tal forma o nosso coração, tal como nós somos, sem precisarmos de “fingir” sermos outra pessoa. Ele aceita-nos e inunda o nosso ser com o Seu amor verdadeiro, fazendo de nós novas pessoas (2 Co 5:17). Queres este amor? Deseja-lo? Abre o teu coração e vais ser inundado pelo amor de Deus que vai revolucionar a tua vida.

Isabel Guimarães